![]() Oníricos dilemas.
Há dálias, rosas e avencas, Há graciosidade e destreza, Nas tuas performances flamencas, Danças com surreal realeza.
O perfume que de ti esparge, De fragrância que extasia, O escarlate do seu traje, Encanta, tal qual a magia.
Castanholas, guitarras e cantos, Por ti interpretados com talento, Ora há risos, ora faz-se prantos, Pelo feitiço de teus movimentos
O teu vestido vermelho paixão, Esvoaçante, marcante e sensual, Faz a taberna perder a razão, E a mim, de vez, cair na real.
Teu olhar por demais dispersivo, Distraído, nem mira o meu, Nem percebe um olhar imersivo, Que ignorado, o brilho perdeu.
E no auge da tua arte requisitada, Sobes na mesa, jogam-lhe vinhos… Patacas tilintam, por ti catadas… A regerem a sorte dos teus descaminhos.
Olê! Gritam os homens embriagados! Olê! Ouço já de longe o teu sapatear… Olê! Assim é meu sono tão conturbado! Que teima, com essas miragens, toda noite sonhar. (RAS)
Enviado por (RAS) em 18/07/2025
Alterado em 19/07/2025 Comentários
|