Mau negócio.

O tempo com o vento, 

Rápidos ou lentos,

Exumam a verdade…

O tempo não para,

O vento sopra, mas não sara,

A ferida que cresce, mas não arde…

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O tempo não toma assento, 

Não se põe a ouvir lamento,

E cava até a socada mentira…

Enquanto a verdade aparece,

O tempo mais te envelhece, 

A revelar-te: é sintética a safira!

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Iludido com a beleza da pedra, 

O sensato, do nada, de ti se arreda,

A cravar em ti a trave das cegueiras…

O tempo ourives, diz não ser joia,

Está mais para um Cavalo de Tróia, 

Ou uma tramóia, negociada nas feiras.