Os amores e seus lavradores.

Faça um espantalho, 

Prepare os agrotóxicos, 

Alugue um avião.

Nem sempre cairá o orvalho, 

Haverá momentos tóxicos,

De pragas e destruição. 

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Não se trata apenas de semear, 

Não é certeza colher o que plantou,

Faz-se necessário de tudo cuidar,

E não lamentarás aquilo que errou. 

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O descuido e a invigilância secam,

O que, iludido, o homem sonhou,

E é aí que as pessoas pecam

Pois, após o plantio, sequer adubou.

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Não há que se lamentar desilusões, 

Sempre ficam os aprendizados… 

Lavouras agem como os corações, 

Morrem ao serem negligenciados.

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Nem sempre colherás o teu plantio,

Não sejas tão inconsequente assim!

Não sejas, do que semeastes, arredio

Pois, de tudo e tanto, amargarás o fim.