![]() À frente, implícitas carências. Não pare, não olhe, nem escute!
Na vida, eu sou aquele malabarista dos semáforos… Que ousa querer parar o mundo, A ruborizar-lhe as múltiplas faces, A arranhar-lhes os pétreos corações… Faço rodopiar os pinos de encantos instantâneos, Que mais que tudo, incomoda… E vejo olhares consternados, indiferentes e, às vezes, admirados, Que no verde seguem, ecignoram-me… No amarelo, atenção! De súbito, a tensão… e desviam o foco de mim… No vermelho, param, o tempo necessário, para que se sintam, com a cena, constrangidos… Na vida sou equilibrista, trapezista, o malabarista… Comumente, nas arenas da sobrevivência, um exímio mágico… Que, na verdade, não quer dinheiro não! Que quer do mundo ou de alguém que seja o mundo, Um migalha que seja de atenção. (RAS)
Enviado por (RAS) em 04/04/2025
Alterado em 04/04/2025 Comentários
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