Rastros de renúncias. 

Não se lamenta o amor perdido, 

Perde-se apenas o que foi achado,

O amor que, na verdade, é surgido, 

Não se dá no acaso, ele é encontrado.

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Espíritos livres renascem nas eras,

Em feitios de almas, em sonhos plasmados,  

Que se sintonizam nos vãos das esperas,

Desejando reviver os amores passados.

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E as almas outrora desencontradas,

Buscam o cenário, dessa vez suportável,

Vem-lhes à mente as terríveis invernadas,

Escolhas desfeitas, de modo impensável.

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Almas no encalço do que antes renegaram, 

São andarilhas na busca de um norte,

Hoje, evoluídas, percebem que erraram,

Que a escolha do corte faz ferida e traz morte.