Pós guerra.

Então eu me entreguei, como faria o apaixonado marechal, 

Usei munições reais, mas de invólucro passional…

Eram combates por tempos reprimidos! 

Mas sem baixas e nem feridos, 

E em emblemáticas trincheiras, 

Fazíamos tréguas, em noites inteiras…

Batalhas em noites estreladas,

Nos frontes, pelas madrugadas,

Manhãs saudadas com rajadas,

Entre sussurros e gritos de guerra!

Auto horários para um sorvete,

Cúpulas de aço, com ramalhetes… 

Momentos intensos tornavam treme terras!

De súbito, o toque de retirada, 

Em seguida, o comunicado de paz,

Veio o estridente toque de alvorada,

Depois daí, não guerreamos mais…

E o frenesi de lanços, avanços e abrigos,

Agora são temas de tristes dobrados, 

Faltou cuidado com os fogos amigos, 

E munidos de festins, fomos ao vácuo lançados.