![]() O pai dos livramentos.
Numas horas ele se arrasta, Noutras ele avoa… Uns distraídos, entretidos, o gasta, Outros o perde, pela vida, a toa…
De fazer e desfazer ele é capaz, Seja o bom ou seja o ruim, Seja o consistente ou o fugaz, Mas ele não é tão simples assim!
Ele ensina a paciência, Mas também causa ansiedade, Às vezes vence a persistência, E noutras traz maturidade.
Ele é o pai dos livramentos E faz uso da distância, No durante, só lamentos, Mas no pós, só concordância.
Rico em reminiscências, Abrevia sofrimentos, Não se dá com negligências, Ele cobra os seus momentos…
Ou o viva intensamente, Ou ele mesmo lhe atropela, Para ele é indiferente, Se é feia a vida, ou se a vida é bela…
Ele só tem um intento E nisso há que se pensar, Seja rápido ou seja lento, O seu desejo é só passar..,
Pelas frestas ele passa, Entre os dedos e na janela.. Nos quereres ele se abraça, Mas é nas rugas que se revela… (RAS)
Enviado por (RAS) em 17/02/2025
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