![]() Das coivaras sem aceiros.
Quando enfim o sol se vai É quando transbordam os silos, Momento de se colher os vacilos… É a hora em que a ficha cai…
Quando a noite silente e escura vem, E não há a quem recorrer, Não há com quem nela se perder, A solidão das horas, o tempo retém.
Quando chega a alta madrugada, O expurgo já até se processou. E o remorso que de tudo, brotou, Invade a sutileza da alvorada.
E se a tarde, do rescaldo se encarrega, De tudo e tanto que a ilusão destruiu, Facilmente o fogo nos enganos pega, De tão eficiente, o seu ledo ardil! (RAS)
Enviado por (RAS) em 04/02/2025
Alterado em 04/02/2025 Comentários
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