Reflexão: o “livre” arbítrio.
Aquele que tem a autoridade de lhe garantir um direito, outrossim, tem a mesma autoridade, para retirá-lo ou suspendê-lo. O livre arbítrio é o motivo dessa reflexão. Essa dádiva, esse direito não é concedido por nenhuma autoridade terrena, portanto, nenhuma delas tem autoridade para indefiri-la. O livre arbítrio é pensamento e pensamentos não se encarceram, mas todos os maus pensamentos hão de ter suas consequências. Há um Supremo Juiz que nos defere esse “jus”, e livre arbítrio refere-se à escolhas e aqui entra o ensinamento do apóstolo Paulo: “Tudo me é permitido", mas nem tudo me convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine”. Então o “jus puniend”, o direito de punir, nesse caso, é competência divina, mas não ignore as entrelinhas, pois o que originou a sua punição, foi a sua infeliz escolha, a punição não é vontade do alto, você a instiga, no final, o desejo é seu, a transgressão é sua. Muitos vieram aqui na crosta com uma missão e falharam, outros estavam com suas capacidades e conhecimentos a deturpar a lei natural, e foram arrebatados, ou retirados, não lhes sendo dado provimentos. Imagine os obsessores sendo e fazendo o que quiserem, sem uma intervenção, para a não consecução de suas vontades... Há momentos em que seus livres arbítrios têm que ser derrogados, e balizados, mormente, pela Lei do Retorno. Devido a tantas possibilidades para o tema em lide, aqui será feita uma breve conclusão: eis que para o arbítrio ser livre, há que se ter mérito no seu uso, a finalidade de tudo o que arbitramos, tem que ter, como finalístico intento, o “bem comum”, o “interesse comum”, ao desconhecer esse entendimento, terás tuas escolhas indeferidas, de pronto, cassadas. Ou seja, a princípio é pleno o livre arbítrio, por outro lado, toda regra tem exceções… Nota-se que estamos no mundo das dualidades, das relatividades, entre o sim e o não, no embate de perspectivas, e onde, para a única e incontestável certeza, o caminho é e sempre será Jesus. “Para que não sejas arrastado pela furiosa força de uma voraz correnteza, agarre-se a quem confias e sabes poder suprerá-la.” (RAS)
Enviado por (RAS) em 08/08/2024
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