(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

Quando prevalece a razão.

 

Tal qual a lua que pela manhã fatigada se vai, 

E o sol que, à tarde, no horizonte se esconde, 

Assim como o velho amor descuidado se esvai,

Parados no tempo, sucumbiram-se os bondes…

 

Tal qual o céu que para a tempestade se abre,

É o mesmíssimo céu que na bonança se alegra, 

Assim como a bainha é o homizio do sabre,

O homem da lida cansado, à sesta se entrega…

 

Assim tornam-se cadentes tantas juras, 

Eternas são as flores que regadas resistem, 

Vulneráveis os amores, ausentes as ternuras, 

Relegados, renegados, desdenhados, desistem… 

(RAS)
Enviado por (RAS) em 12/06/2024


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