A rubra esperança.
Quase sempre eu me calo Mas de repente, num estalo Minha poesia grita por mim
Quase nunca eu falo De quem sou rei e vassalo De quem é meu não e meu sim
Quase sempre é meu o talo Aquilo que para no ralo O que na colheita é o joio ruim
Quase tudo resulta em abalo Qual um sino a tinir com o badalo No anúncio do apocalíptico fim
E o que passa pelo gargalo É o horrível olor que inalo É um desespero enfim
Mas os sonhos que eu embalo São meus intentos, meu regalo Numa esperança de cor carmim. (RAS)
Enviado por (RAS) em 09/06/2024
Alterado em 09/06/2024 |