Da invigilância à insurgência.
Livrai-me, Senhor, desse ódio que ora me invade, Dos pensamentos que minh’alma encarde, Da minha fraqueza, perdoai-me Senhor! Livrai-me dos pensamentos que me desviam, Que impróprios, meus livramentos adiam, Livrai-me desse desamor. Indultai-me de tão grande erro, meu doce Rabi. Dista-me desse cálice de dourado maculado, Que eu mesmo, inebriado, em pecado ergui. Perdoa-me, Senhor, por tê-Lo decepcionado, Nessa lida, atordoado, me aventurei e me perdi… E por afastar-me de Vosso legado, Por tanto tempo ter de Vós me apartado, E por tantas excrescências, em que me inseri. Daí-me, Senhor, jus à Vossa indulgência, Estou a implorar-Vos clemência, Do súbito e interno inferno, que eu mesmo criei e não me remi. (RAS)
Enviado por (RAS) em 03/04/2024
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