Do sortilégio à pavidez.
O teu agir, de pronto, cálido, De olhar castanho, estranho, pálido. O teu sorriso em friso flácido, A contornar o rosto, posto plácido. ——— Um caminhar de passos métricos, Por caminhos e ninhos tétricos. Um caminhar sem chegar e cético… Vida ferida, de objetivos sórdidos. Vida vazia, infeliz, em dias mórbidos. ——— Escolhas que pendem para o tépido, Decisões em borrões, em gestos trépidos, Dos rompantes dissonantes, o cúmulo… À sina dos amores, és o trágico e frígido túmulo. (RAS)
Enviado por (RAS) em 27/03/2024
Alterado em 28/03/2024 |