O outono dos amores.
Agora, que o final nos é realidade, Não adiantam os intempestivos lamentos… Agora, que o outrora, vai ficar na saudade, Restar-nos-ão lembranças dos doces momentos. Agora, aflora a despida e não cozida verdade, Agora, vão-se embora, os vacilantes sentimentos… E corre-se atrás, de forma voraz, de dignidade… Agora, que a aurora surge em dias tão lentos, A vida nos cospe na cara, tanta infelicidade! Agora, é a gente quem chora esses fragmentos, Agora um vazio vigora, sem sombras de piedade, Cenários tão frios e tristes, a beirarem relentos, Agora, o tempo se arvora, entregue às maldades, A maltratar o amor, qual folhas secas, despedaçadas ao vento. (RAS)
Enviado por (RAS) em 15/03/2024
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