(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

O outono dos amores.

 

Agora, que o final nos é realidade,

Não adiantam os intempestivos lamentos…

Agora, que o outrora, vai ficar na saudade,

Restar-nos-ão lembranças dos doces momentos.

Agora, aflora a despida e não cozida verdade,

Agora, vão-se embora, os vacilantes sentimentos…

E corre-se atrás, de forma voraz, de dignidade…

Agora, que a aurora surge em dias tão lentos,

A vida nos cospe na cara, tanta infelicidade!

Agora, é a gente quem chora esses fragmentos,

Agora um vazio vigora, sem sombras de piedade,

Cenários tão frios e tristes, a beirarem relentos,

Agora, o tempo se arvora, entregue às maldades,

A maltratar o amor, qual folhas secas, despedaçadas ao vento.

(RAS)
Enviado por (RAS) em 15/03/2024


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