Pelos céus de Ibitipoca.
Vejo lá da janela do céu, Sem promoção de escarcéu, Beleza de quinta grandeza… Vem envolta em fogaréu, A plenitude cósmica, de pura realeza… E dizem que beleza, não põe mesa, Mas lambuza a vida em gotas de mel… Não se trata de uma estrela cadente, E sim de um ser de luz, que de repente, sente, Poder, secretamente, se plasmar em mim… E fica ainda mais linda e mais quente, Ao aportar no colo vago da gente, Traz o amor cuidado, oleado em carmim… Somente eu, tenho o poder de retê-la, Somente eu, mais ninguém pode vê-la, A mais encantadora estrela, A precipitar do céu, direto no meu jardim… E vem tal e qual um orbe ardente, De amor acumulado, carente, A impactar e abrir enormes crateras em mim, Nas ufológicas noites de Ibitipoca, Das cocas, rolês e paçocas E vermutes tintos a corar, A palidez das doses de gim... (RAS)
Enviado por (RAS) em 02/01/2024
Alterado em 04/01/2024 |