Nos domínios do imperceptível.
Desde sempre, seres fluídicos incidem nas incautas e distraídas mentes. Seres de todas as sortes, fracos, fortes, humildes, de altas patentes… Desde sempre, dança-se à mercê dos ventos, dos instantes e momentos. Desde sempre procura-se o alento e flutua-se entre graças, desventuras e tormentos. Desde sempre cultiva-se o desprezo, sem aferir esse peso, deveras imenso! Desde sempre traz-se no espírito aceso, os ranços combatidos com incenso. Desde sempre somos eternos, nos desviando dos infernos, da própria consciência… Desde sempre estamos hibernos, nos incontáveis invernos, que exigem paciência. Desde sempre protagonizamos tragédias, seguidas de comédias e de dramas, Desde sempre nos atemos às rédeas, às inevitáveis inédias, das beligerantes camas, Desde sempre somos viajores, em busca dos amores, influenciados, influenciadores… Desde sempre trazemos o passado, no bolero, no tango, no fado e nos beijos falsos dos amores. (RAS)
Enviado por (RAS) em 28/12/2023
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