Entre dádivas e castigos.
Eu não aprendi dizer, tão bem, “te amo”, Mas transborda o que sinto, no meu suplicante olhar, Um olhar de insegurança, meio que insano, Impossível, apenas com palavras, o que me envolve, expressar! Não preciso saber quem fui, Em remotas ou recentes vidas passadas, Basta-me entender o que em minh’alma flui, Pois são reminiscências de dívidas, Nessas vidas de outrora: feridas! Pelejas cruentas, renhidas, nos nossos imos suscitadas.
Mas sei que nessas vidas tiveste comigo, Um amor intenso ou de apenas amigos, Mas é flagrante e recorrente, O que um pelo outro sente, Há de ser uma dádiva? Ou depuratório castigo? (RAS)
Enviado por (RAS) em 21/12/2023
Alterado em 21/12/2023 |