Meu pé de jabuticaba.
Tão docinha, a jabuticaba prolifera, Num quintal alheio, que ainda não é meu…. E o sabor marcante adensa-se na lembrança de criança… Quanto mais pretinha, mais doce, mais viçosa! E as mais baixas, ousado, consigo catar… e correr… Quanto às mais altas, o tempo são provações, para minha quase irracional ansiedade … Mas são temporanas… A doçura não se atrela à altura, A questão é que o tempo da gente finda E a densa e providencial poeira do esquecimento, em breve, irá me envolver. E o sonho é saborear, nessa primeira oportunidade, tudo, tudo… A esperança é que tudo se renova, dos pensamentos às convicções… E o frustrante, é que quanto mais quero, Isso nunca se dá, nos já infrutíferos terrenos meus… (RAS)
Enviado por (RAS) em 30/11/2023
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