Asas de cera e encanto.. Ensejos que não duram tanto!
E tudo foi tanta mentira! De quem solfejava com a lira, Mas fogo em Roma botou…
O fato é que a gente se vira, Roçando a daninha embira, Que no terreiro brotou,,,
Erva a desviar minha mira, Mas, por favor, não a insira, No “quem não leu, pau comeu…”
Você chegou como pira, Envolta em pura casimira, Que por fim me derreteu…
É o “ispim” esquecido na traíra, O engasgo sufocante que conspira, Matar Julieta e Romeu.
Vara de sucupira, Lenha que ligeiro se expira, No curto fogo que ardeu…
Não conhece? Não adquira, Quem cegamente se atira, Precocemente, se atreveu.
Se o pisotear da catira, For de leve, não lhe tira, Dos fofos braços de Morfeu.
Se a galinha é caipira, O matuto se esbalda e “pira”, De tanto que dela comeu!
Se pelas aparências, suspira, se encanta, entrega e admira, Pena, mané… perdeu! (RAS)
Enviado por (RAS) em 01/11/2023
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