(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

                    Abordagem dos desígnios.

 

     Não obstante a existência de diques e falésias, sirenes e sinais, frutos de ações naturais ou humanas, mas sem detectores de atividades vulcânicas e epicentros, prováveis gêneses de um tsunami, terá previdência nula, consequentemente, providências zero ou intempestivas; e prevalecerá a triste sina das urbes e seus, no fenômeno em pauta, impotentes habitantes.

     Daí surge a reflexão: como distinguir, na consecução das coisas, o que são escolhas do homem e o que é a vontade de Deus? 

     Não há como responder tal reflexão, partindo-se da crença de apenas uma existência, tudo fundamentado nesse pressuposto, colocaria a vontade de Deus, de forma injusta, apenas punitiva, a usar como recurso de controle, os desastres naturais. Isso ocorre sim, caso esteja o espírito, individual ou coletivamente, extrapolando as extensas fronteiras das programações. Deus, de pronto, nos deu a supremacia sobre as espécies e os elementos. Aos bons Ele capacita e oferece meios de socorro, contenção, decantação, nos mostra a necessidade da vigília e da oração. Soma-se a esses fatores a nossa programação decidida de forma compartilhada, num processo que inclui o esquecimento. 

     Um dia, o novo ser será capaz de manusear tudo a sua disposição, conforme lhe foi destinado, nos atos da criação, inclusive o Fluido Cósmico e, assim, todos esses violentos fenômenos sucumbirão, estaremos em plena regeneração… enquanto isso creiamos nos desígnios e nas promessas de Deus, porquanto, a fé na Palavra, nos remeterá à praticar e dar testemunho da Boa Nova. 

     Nessa vida, não cabe a oportunista e simplista hermenêutica, ou estaremos fadados a uma queda abissal, para o corpo, fatal, para o espírito, estanque. 

     A fé e o conhecimento são-nos elementos  concedidos, para firmeza de nossas estruturas, onde estamos a construir, já na quinta grandeza de nossas almas, o definitivo Templo do Espírito Santo. 

     Ainda somos neófitos, muito jovens calouros, ainda ludicamente,a viajar pelas meadas dos inefáveis mistérios.

(RAS)
Enviado por (RAS) em 12/09/2023


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras