Num “trampo”, nada moderno.
E dizes-me que a noite foi plena, No modo de amor que encenas, Espalhas as tuas melenas, Forças o teu pífio calor…
As drogas te fazem amena, A mente focada, serena, Como as mentes em novena, Declaras, a todos, amor…
E são por noites, dezenas, A sugar teu viés de Atenas, E ali deitas, apenas, Indiferente aos sabores e odores…
Tentas na milhar e na centena, A sorte que te és pequena, Assim, a noite te acena, Com o que nem te é mais horrores…
O sol derrete tuas penas, Na cabeça uma dor tu engrenas, Engoles todas as Cibalenas, Pagas caro por teus despudores.
És como um touro na fria arena, Ali te abatem, sem pena, Só querem teu corpo na cena, E se saciarem nos teus falsos favores. (RAS)
Enviado por (RAS) em 15/06/2023
Alterado em 16/06/2023 |