A sanha pelo perdão.
Nada entre o céu e o mar, Nada entre a Terra e o firmamento, Vai conseguir nos subjugar, Nos controlando os pensamentos.
Nada nos fará de vez calar, Nada nos fará viver em lamentos, Somos livres, bem livres a planar, Com as asas de quereres sedentos.
Tudo está a nos favorecer, Nesse alçar de voo supremo, E se há algo que nos faça descer, Na mansidão, enfim, pousaremos.
E sobrevoamos esse mundo sombrio, Mal governado, por más consciências, De corações insensíveis e vazios, Onde impera flagrantes demências.
Na fé galgamos os pedágios das eras, Gratuitamente, a enfrentar provações, E assim nos livramos do que nos faz feras, E alcançamos o altar dos perdões. (RAS)
Enviado por (RAS) em 09/06/2023
Alterado em 09/06/2023 |