Em Conservatória/RJ.
Quando de ti a saudade me invade, É dor que arde, É sol indo embora… É o branquíssimo pano que encarde, O último arfar da tarde, É o amor que te implora…
Se me lembro como eram teus encantos, Forma-se o pranto, Dentro dessa tua ausência… Então, lamento pelos escondidos cantos, Teus afagos, teus acalantos, Como um grito de clemência.
Quando me vem à mente, a tua pessoa, Eu me entristeço à toa, É deveras indigerível… E isso no meu peito, pesadamente, ecoa, Imenso badalo que soa, Vazio, sem ti, impreenchível.,,
Não sei mais lidar com esse distanciamento, Eivado de tormento, A me estarrecer… Assim, os dias passam lentos, Mais que o meus pensamentos, Quando ousam te esquecer. (RAS)
Enviado por (RAS) em 08/06/2023
Alterado em 09/06/2023 |