As forças vigentes entre mim e ela.
Não adiantam, nem mandingas fervorosas, De forças desintegrantes, invejosas. Os olhos dela me seguem, até nos sonhos, Onde nos refazemos dos momentos enfadonhos, E onde trocamos, ternamente, tantas juras, E voltamos refeitos ao nosso mundo de amarguras.
De que adianta, o muro que nos separa, A felicidade nos custar tão cara!? De que adianta o desperdiçar de tantas vidas? De que adianta causar-nos todas essas feridas? Se é tão fluídico o que vivemos e sentimos E em oração, do fundo do coração, Dos nossos deslizes nos redimimos.
Não adiantam estratégias maldosas, Tais quais os espinhos das rosas. Nosso amor nunca foi coisa de agora, Ela sempre foi o meu tudo e minha senhora, Vencemos eras, por nosso imenso amor alados, Amargamos gaiolas, anilhas, visgos, tristes passados, E o nosso galho é um atalho, onde o amor vigora E onde gorjeamos e louvamos a quem nos protege e adora. (RAS)
Enviado por (RAS) em 22/05/2023
Alterado em 24/05/2023 |