A inépcia e os evidentes sinais.
Eu ouço a Vossa voz recitando ensinamentos, Leio proféticas poesias ditadas por Vós, aos homens… E poucos traduzem, em obras, o Vosso legado. Vejo o tempo passando e poucos se arrependendo, Percebo os sinais, efusivamente, a se revelarem… Tristemente, ocorre a derrocada humana. Observo o planeta em lenta, mas em plena transição… Vejo os homens perdidos nas cientificidades… E da fé se afastarem... Vejo-os rapidamente, se desespiritualizarem… E entregam-se a desejos mundanos, carnais, Presencio os mais sublimes valores sendo invertidos, tipo, prevalência da matéria. Tudo que, por eras, fez-se arrimo, ora está a se desmoronar, A paz se esvaindo, o respeito ao sagrado e ao próximo se definharem… Observo, pasmo, aberrações proliferarem, Desnaturezas avançarem e nem faz-se mais mea culpa… Assisto o ódio prevalecer, a balança da justiça, sem qualquer pesar, sem o seu fiel, pesar. Não há como evitar o pulsar da maldade e da fome, Não há como evitar as suas nefastas consequências… O tempo é de arrependimento, de se rever conceitos e composturas, É tempo de se sintonizar em energias que edificam, enlevam… É tempo de harmonia, de paciência e muita vigilância… É tempo, enfim, de se compreender, para onde e para o que se está indo, É tempo de se abrir o coração, para a busca da razão ou razões das existências, no encalço da Verdade… Faz-se irremediável, uma atenta operação de reconhecimento, às profundezas das trincheiras, Onde se alojam, se extatizam os guerreiros, Onde perdem-se os triunfos, e ali, incrédulos, perecem. Urge a decisão de quem comanda, em ti, a ignorada e conturbada fronteira, entre o teu fluídico Espírito e a tua densa Alma. (RAS)
Enviado por (RAS) em 16/03/2023
Alterado em 17/03/2023 |