(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

A inépcia e os evidentes sinais.

 

Eu ouço a Vossa voz recitando ensinamentos,

Leio proféticas poesias ditadas por Vós, aos homens…

E poucos traduzem, em obras, o Vosso legado. 

Vejo o tempo passando e poucos se arrependendo,

Percebo os sinais, efusivamente, a se revelarem…

Tristemente, ocorre a derrocada humana.

Observo o planeta em lenta, mas em plena transição…

Vejo os homens perdidos nas cientificidades…

E da fé se afastarem...

Vejo-os rapidamente, se desespiritualizarem…

E entregam-se a desejos mundanos, carnais,

Presencio os mais sublimes valores sendo invertidos, tipo, prevalência da matéria.

Tudo que, por eras, fez-se arrimo, ora está a se desmoronar,

A paz se esvaindo, o respeito ao sagrado e ao próximo se definharem…

Observo, pasmo, aberrações proliferarem, 

Desnaturezas avançarem e nem faz-se mais mea culpa…

Assisto o ódio prevalecer, a balança da justiça, sem qualquer pesar, sem o seu fiel, pesar.

Não há como evitar o pulsar da maldade e da fome,

Não há como evitar as suas nefastas consequências…

O tempo é de arrependimento, de se rever conceitos e composturas,

É tempo de se sintonizar em energias que edificam, enlevam…

É tempo de harmonia, de paciência e muita vigilância…

É tempo, enfim, de se compreender, para onde e para o que se está indo, 

É tempo de se abrir o coração, para a busca da razão ou razões das existências, no encalço da Verdade…

Faz-se irremediável, uma atenta operação de reconhecimento, às profundezas das trincheiras,

Onde se alojam, se extatizam os guerreiros,  

Onde perdem-se os triunfos, e ali, incrédulos, perecem.

Urge a decisão de quem comanda, em ti, a ignorada e conturbada fronteira, entre o teu fluídico Espírito e a tua densa Alma. 

(RAS)
Enviado por (RAS) em 16/03/2023
Alterado em 17/03/2023


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