Sina.
É sempre assim, Num segundo é o começo, Noutro instante é o fim… É a vida a seguir, Entre o não e o sim, Às vezes ela tem pena, Noutras zomba de mim…
É sempre em vão, Buscar teu olhar, Agarrar tua mão, Tentar compreender, Quando a vida diz não… E apenas viver, Sem sequer ter razão.
É sempre estranho, Viver sem saber, O que é perda ou ganho… É tudo tão tacanho! Conseguir entender Os vespeiros que assanho… E investir no que é dor, Sem imaginar o amargor, Sem calcular seu tamanho.
É sempre assim, sem você: Tudo, tudo, muito estranho! (RAS)
Enviado por (RAS) em 18/02/2023
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