Sob o perpétuo império dos livramentos.
A cada passo deixa-se para trás um livramento e parte-se para uma cega abordagem ao enigmático futuro, assim é a vida. Tem-se mais livramentos implícitos do que tácitos, pois o primeiro é incontável, apenas um pressuposto, o segundo é fatídico, porquanto, pode-se computá-los e listá-los, para os devidos agradecimentos. Mas, o mais maravilhoso, é quando com o tempo, aprende-se a reconhecer que a probabilidade de ocorrência dos livramentos implícitos, ainda que pressupostos, dão-se, a todo instante, nos necessários, mas vulneráveis entre passos do homem. Por isso o lema substancial prevalece: “ore, mas também vigie.” Cada passo, cada despertar, tudo é motivo de reconhecimento e gratidão. Só não há livramento para o finamento do corpo, mas ainda assim, o Espírito sobrevive e continua a aventurar, a flutuar em busca de, não tão novas escolhas, mas de refazer, as outrora, inconsequentes e infelizes! Os livramentos se contrapõem aos descuidos inerentes aos terrenos, totalmente se relacionam à fé e aos tão atentos e requisitados Anjos da Guarda. Ótimo saber que Deus, bondosa e amoravelmente, não os nega. (RAS)
Enviado por (RAS) em 21/01/2023
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