As incessantes monções celestiais!
Quando minhas lágrimas confundem-se com os setembrinos orvalhos matinais, Movidas pela emoção de ver dias maravilhosos, e nem saber como agradecer a tanto!!! Quando o arrebol dourado se abre, para que o sol realize o milagre da fotossíntese, Quando o chão úmido e fértil é todo preparado para recepção das sementes… Quando o movimento é imenso, na lida diária, e as tarefas nos são bençãos “a zói”; Quando a chuva toca o chão seco, castigado pelas incontroladas coivaras; Quando os bichos assanhados danam, do nada, a pular de alegria… e aves pelo céu, migram em frenéticas gritarias… Quando os primeiros brotos buscam, verdinhos, os miraculosos raios solar… Quando o sertanejo satisfeito demais, ponteia a viola, e sua voz ecoa por aquele pedaço de mundão; Quando a lua graciosa traz tempos de fecundação, E o amor se espalha como dentes-de-leão; É primavera, aproxima-se a piracema, tudo, tudo, prenúncio de um ano bom… Nesse bucolismo e sucessões de milagres, é que podemos ver de perto Deus, numa de Suas infinitas quintessências… E, reciprocamente, é quando Ele sorri e diz a Seu Filho: - “Não é que tudo valeu a pena…” (RAS)
Enviado por (RAS) em 28/09/2022
|