(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos



Sempre assim.

 

Eu conheço o seu coração, os seus pensamentos, 

Meu poço de solidão, razão dos meus sofrimentos, 

Eu vivi sob suas ilações, encantado, abobalhado,

E mergulhei nas ilusões, num duplo twist carpado.

 

Eu mesmo me conduzia ao tão perigoso mergulho, 

O destino me aplaudia, e eu me enchia de orgulho, 

Mas a imersão me cegava, no fundo, eu me perdia,

De ilusão me ensopava, quanto mais ao fundo eu ia.

 

Eu pensei viver a verdade, mas quão ingênuo eu fui,

Foi mesmo pura falsidade, que na realidade dilui,

E o tempo, mais uma vez, se encarrega da verdade,

Tal qual a dor da viuvez, que dura uma eternidade… 

 

Mas o mal pouco perdura, para quem vive de amor, 

Apesar das amarguras, no fim não há o dissabor,

E a alegria retoma a vida, num tempestivo renascer, 

Já sem a dor da despedida e felizmente sem você.

(RAS)
Enviado por (RAS) em 06/07/2022
Alterado em 06/07/2022


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras