O inconsequente vácuo de valores.
A todo direito subentende-se um dever, por outro lado, não obsta a todo mal intencionado, ao se deparar com este enunciado, denegar o ali implícito. Tudo tem um limite, as estradas, com ou sem acostamentos, os ninhos, as moradas muradas dos homens e seus cômodos, os sonhos... os voos sensatos, que o diga Ícaro… Os mares e rios, que quando saem dos respectivos leitos, invariavelmente, causam tragédias… o próprio Espírito envolto pela matéria, segue um “script”… os astros celestes e os reis terrenos têm seus prazos e órbitas… E se os pais não limitam as suas crias, as provações o farão. Apenas o divino é ilimitado: o Amor, a Justiça, a Bondade… Toda criação, diferentemente do Criador, tem seus limites, vide as quatro estações, os quatro hemisférios, os sete mares… as noites e os dias, as sombras e os sóis… as existências… Deus dotou os homens do Livre Arbítrio e num ato de infinita sabedoria e justiça criou a Lei do Retorno o que inspira o abnegado Apóstolo Paulo a postular, em 1Coríntios 6:12, “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” Aqueles de bom caráter trazem os próprios limites como funções de suas consciências, o que os de mau caráter interpretam como censura. Os limites, na sua concepção final, nada mais são que a certeza do represamento das justíssimas e penosas consequências. (RAS)
Enviado por (RAS) em 30/03/2022
Alterado em 31/03/2022 |