Criatividade em doses cômicas.
Lendo a ficção “Moisés Negro”, do congolês Alain Mabanckou, o protagonista Pimentinha, alcunha da personagem de nome verdadeiro, pasmem, Tokumisa Nzambe po Mose yamoyindo abotami namboka ya Bakoko, já velho, e tendo lapsos de memória, num momento de aceitação, narra essa hilária passagem: “...porque como ia me lembrar que a linha reta era o caminho mais curto que levava de um ponto a outro e que, como dizem por aqui, é por causa dessa regra que os bêbados chegam sempre tarde em casa?”
É um excelente argumento, até que um dia a sua dona, de posse de uma régua, irá te provar como o seu caminho pode ser muito mais curto.