As digitais da arrogância.
A sua forma passional e intolerante de se expressar, de opinar, de divergir, revelam duas coisas: primeiro, que a paixão lhe cega, segundo, que temperada com ódio, na verdade, nela homizia-se um recalque ou uma frustração, uma profunda autodecepção, um desgosto com o qual você, instintiva e profilaticamente, omite (camufla) ou não consegue lidar, ou, em última análise, você, patologicamente, desconhece o fenômeno, aí é caso médico.
Comece a perceber e se preocupar com o que você se antagoniza e se irrita, pode ser a sua cura. Eis que para a peçonha do ofídio, o antídoto faz-se com o próprio veneno.
Humilhe-se, se autoanalise! Você não percebe, mas os indícios, nesse caso, sintomas, até para um leigo, saltam aos olhos... são latentes e salientes, e o carimba, como as figurinhas difíceis dos álbuns de coleção de outrora e, no dia a dia, o estigmatiza, grafa em tatuagem, na sua testa, a inscrição: "non grata persona".