Clausuras “de mentes”.
Nunca me dei bem com o exato e o definitivo, o óbvio e o lógico. Sempre me coloquei inseguro ante as inviabilidades. Creio que não irei me adaptar aos mundos onde se chega aos “sempres”, aos “nuncas”... eis que não são assim os sonhos, os “faz de conta”, as ilusões, não são assim, por mais imperativas, as leis…
Exatidão e definição são componentes de uma intrigante operação aritmética chamada realidade, na qual, para os seus resultados, são indiferentes os pontos de vistas; e todos os sentimentos, são irretratáveis, e portanto, imperdoáveis os erros.
Os atos trazem tantas consequências e jamais consequência alguma, então o zero não zera nada, mas será, geometricamente, tão somente um círculo vazio, após o pretensioso sinal de “igualdade”, no meu parco, empírico e emocional ponto de vista.
Eu sou o reverso destas letivas disciplinas, denominadas exatas…
Eu sou o resultado da explosão desencadeada, no encontro da matéria com a antimatéria, e posso ser daí um vácuo ou infinitas galáxias, ser o tal Big Bang ou, de tudo isso, o provável Caos.
As ciências exatas de vez terão, pelos seus incontestes resultados e falta de outras opções corretas, muitas dificuldades de, por ora, qual a uma tabuada, ou a uma tabela periódica, decorarem-me...