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![]() Falsos aromas...
O amor que seduz Vem em forma de cruz E prenúncio de dores... E ao calvário conduz, Por um beco sem luz, A um altar de horrores... Esse amor é profano, Se nutre no engano E se coloca em andores... Um amor tipo cigano, De teor bem leviano, Predador de outros amores. Um amor intempestivo, Essencialmente explosivo, Quando não é corrosivo, Tem no tempo a ignição... Ilusório lenitivo, De sabor tão atrativo! O império da ilusão. Amor que cega e até mata, Que sufoca e não dilata, A paixão lhe é inata, Pai e mãe do vil ciúme... Amor que desacata, A tudo e a todos maltrata, Com o seu maldito perfume. Ronaldo Aparecido Silva
Enviado por Ronaldo Aparecido Silva em 13/12/2019
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