O destronar de valores..
A sombra que alenta, o sol que alucina, A jovem que encanta, qual a estrela matutina. O gado que se alimenta, jamais cheira cocaína, A fome desorienta e age como assassina! Pássaros suicidam, em busca de um breve pouso, Bodoques os trucidam, de modo tão vergonhoso! Crianças que chantageiam os pais da permissividade, Não respeitam, não receiam as leis, nem autoridades. O homem se acomoda, num modismo irresponsável, A roda-gigante roda, por cima do impensável . Pensamentos alucinantes, descabidos , extasiam, Mentes férteis, delirantes, não instruem, nem saciam, Fome de homem errante, todos os pratos desafiam. Da realidade distantes, nas nóias se homiziam. A nova ordem espargida, alcançou todo o jardim, Para as flores inseticida, a decretar-lhes o fim... O trabalho já não dignifica, a inocência é cedo ceifada, O mundo demente fica, com a ética de lado deixada. Na família revela-se o Estado, em nítida fotografia, Se no filho é concentrado liberdade em demasia. O Estado, assim como os pais, hão que ter mais autoridade, Num mundo de quase animais, as rédeas são necessidades . (RAS)
Enviado por (RAS) em 05/07/2019
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