Nos domínios de Ogum.
A lua no ar flutua... toda nua... tão nua!
Sobre rios, mares e ruas...
Que nos teus movimentos evoluas,
Do mar jamais te aproximes, para que o fim de ti não deflua.
As marés sob as ordens tuas, também a pele que sua... até a mulher que menstrua... na ferida da carne exposta e crua.
Influencias toda liquidez, onde tua força atua.
Em fases, à Terra, te insinuas...
a mostrar que és tão linda, ó lua!
O teu rito continuas, que muita paz nele incluas,
enquanto os corações apaziguas...
Guerra e paz se faz, a cada fase tua.
Que o firmamento assim se construa:
que o bem do céu em ti conflua, e bondosa tu o diluas,
Que a todos dragões teu Ogum destrua,
ó mística, majestosa e prateada lua!