Insolências. Humildade para aceitar, rever conceitos e preconceitos e atinar-se aos utópicos e quiméricos paradigmas trazido de alhures, sem qualquer identidade com o seu entorno... Resiliência para adaptar-se a uma realidade, mesmo que não atenda seus entendimentos e ideais… Sensatez para entender se suas escolhas são coerentes, se suas ideias coadunam com o que você pratica… Capacidade para reengenhar-se ideologicamente, a começar pela tão evitada e torturante pergunta: eu pratico ou já pratiquei alguma coisa que eu defendo ou professo? Uma das maiores virtudes do homem é reconhecer o seu erro e mudar. Quanto mais radicais , quaisquer tipo de convicção, não só as dos outros, mais limitantes serão, mais e mais estarão apagando as atuais e futuras inteligências emocionais, com comportamentos, no mínimo intempestivos e inócuos evolucionalmente, um desperdício, por sinal, por muitos cegamente aplaudidos. Tudo tem o seu tempo aqui na Terra, por isso, hoje, crítico o horário de verão, mas já o adorei, Como a natureza, também o homem tem seus limites. O que acontece ao trigo plantado atemporalmente será o mesmo que querer ensinar uma criança que a tomada dá choque, deixa-a fora de alcance, o mais sensato é plantar o trigo na época certa, não queira ser Deus. Cuidado você que quer o sol nos pólos e pendurar vacas em árvores e colher vitaminas de frutas. Menos… menos! Detesto ser convicto, por isso deixo “sub júdice” minhas meras e mutáveis opiniões, esperando que elas sirvam para, pelo menos, precisas reflexões. (RAS)
Enviado por (RAS) em 08/10/2018
Alterado em 08/10/2018 |