A saga dos sentidos - recomeços.
Sentimentos… podem ser manifestos de formas diversas… ditos com eloquência ou com simplicidade… no harmônico uso dos acordes musicais, cortam a alma de quem ouve e amansa a de quem executa…
Sentimentos… nítidos e manipulados em todas as artes, em todas as formas de expressão: olhares de crianças, casais, de exímios artistas, nos semblantes anciãos…
Sentimentos… gritam, volitam, correm, riem, choram e há os que até doem... eles pulsam nos gestos, nas posturas, nos fazeres... eles fugazmente escapam…
Sentimentos… sublimam-se nos poemas, e transcendem-se nas orações, e nos desejos, excedem… nas ocasiões variam, regem os eventos e da vida se apropriam…
Sentimentos… há os nobres e os nem tanto… há os que vêm por encanto... há os que de tanto causam pranto…
Sentimentos… demonizam ou santificam… certamente humanizam…
Sentimentos… tidos ou sentidos, inatos ou adquiridos, fato é que são da razão e dos instintos senhores e transgressores... o bem e o mal nos corações entornam...
Sentimentos… quais apenas sentir?... e quais revelar?…
Sentimentos… os sinceros a muito poucos agradam e os melhores, quase sempre, alijam…
Sentimentos…subjetivas digitais... nos definem, libertam, ou nos condenam… como gados, aguardam a ração, à base de razão, nos cochos da racionalidade… antes que sejam, pela insensatez, imolados…