Sangria...
É quando tudo que foi bom ecoa ainda mais alto
pelos venais vazios da alma e onde, debilmente,
ressoam as cardíacas batidas e tudo beira a um
terahertz...
É quando dores rasgam as têxteis paredes do
emblemático órgão e, ao mesmo tempo, também
são abafados os seus gritos e lamúrias...
Insuportável e insano barulho!... e não vaza um
sequer decibel… mas, forçosamente, vertem-se
em incontidas lágrimas tanta dor, que num absurdo
silêncio, à montante se represa, e à justante se debate
e pranteia, e por fim, vaza torrencialmente pelos já
atacados e enfraquecidos olhos, que se tornam natural
e, improvisadamente, a única foz...!