Num amargo envelhecer...
De repente não há luz… Um breu dantesco prevalece, E qual um véu negro, Envolve aquela mente, Já às orlas da demência… São fulminantes embates, Travados no âmago de um ser… Cegueiras fugazes… E a mente se desconecta… Loucuras instantâneas… Lanços imperceptíveis… involuntários… Saraivadas de instintos buscam sobrevidas. A batalha é o crepúsculo daquele ser. Disparos de sentimentos antagônicos… E nem granadas de luz revelam os porquês… Formam-se trincheiras de vazios… E jazem os objetivos e perspectivas… É um ser humano à deriva… As baixas são de seus instantes, A recontagem baixa o moral… Inúmeras perdas de tempo… Embates mais embates inócuos… Tudo tão deprimente! O homem ao guerrear consigo Afasta até os leais amigos… Então… resta-lhe o cessar fogo... A parca e definitiva trégua. (RAS)
Enviado por (RAS) em 24/06/2018
Alterado em 03/12/2019 |