(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos

Véu das relíquias.

Releia no tempo as pérolas que 
protagonizamos,
Como merecê-las se sequer por
elas lutamos? 
Volte no tempo feliz, quando lá 
começamos,
Veja o que hoje vivemos e
nos conformamos... 

Relembre os momentos nos quais
vacilamos!
Então meça o que por tão pouco
secamos, 
O que mais vislumbramos e não
abraçamos,
Lindo amor ofertado que não
consagramos.

E o cavalo, ao passo, passou
arreado,
Puro sangue, fantástico, ébano
e alado,
O sonho por mais de mil vezes
sonhado!  
Os desejos imensos deixados
de lado...
E um dos corações dolorido e
magoado.

Daqui a pouco as páginas lidas
amarelam,
E assim nada mais fascinante
                      revelam,
      Exceto aos que com choros e                  
                   velas velam:
                        o tudo, 
                       o muito, 
                       os seres
                         felizes 
                           que 
                          eram...



 
(RAS)
Enviado por (RAS) em 17/04/2018
Alterado em 21/05/2018


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras