Véu das relíquias.
Releia no tempo as pérolas que
protagonizamos,
Como merecê-las se sequer por
elas lutamos?
Volte no tempo feliz, quando lá
começamos,
Veja o que hoje vivemos e
nos conformamos...
Relembre os momentos nos quais
vacilamos!
Então meça o que por tão pouco
secamos,
O que mais vislumbramos e não
abraçamos,
Lindo amor ofertado que não
consagramos.
E o cavalo, ao passo, passou
arreado,
Puro sangue, fantástico, ébano
e alado,
O sonho por mais de mil vezes
sonhado!
Os desejos imensos deixados
de lado...
E um dos corações dolorido e
magoado.
Daqui a pouco as páginas lidas
amarelam,
E assim nada mais fascinante
revelam,
Exceto aos que com choros e
velas velam:
o tudo,
o muito,
os seres
felizes
que
eram...