Limitar é preciso, liberar não é preciso...
A cadência dos soldados, os tic-tacs dos relógios,
As batidas de um coração...
Com a marcação de um samba, a evolução não se descamba,
Nos disparos da emoção...
O desfile da cavalaria, num dobrado que arrepia
E emociona o batalhão,
Vai de oitenta a cento e vinte, faz de um peito o requinte,
Da decência e retidão...
Tudo tem o seu balanço, o seu horário de descanso
E o de treinar a precisão...
Só os homens se desembestam,
Em “paradas” que não prestam: Ideologias de aleijão!
O ético e o moral se afundam em lamaçal
E nem se fundam na razão...
Está em falta o compasso,
A nossa Bandeira no mastro,
Harmonia e afinação...
A falta de limites forçam pregos e rebites
E destroem uma Nação...
Até mesmo a natureza, em toda a sua beleza,
Não se arreda de um padrão.
Somente o homem exagera, ao ser mais radical do que era,
Mais ofídico que a megera:
Mal criado ou mal formado
Abjeto cidadão!