Presente!
Veremos que nem tanta graça há no que vislumbramos, Veremos que tudo está num script que nós mesmos formulamos... Veremos, por fim, que nada é extraordinário… Veremos que idealizamos o que não percebemos e por isso desejamos tanto…! Veremos que jamais estivemos sozinhos, Veremos que anjos alados e depenados, humildes e arrogantes se nos apresentavam constante e oportunamente... Veremos que finalmente descobrimos não existir coincidências e “por acasos”... Veremos que a vida é um caminho tortuoso e somos um ébrio nele a nos desequilibrarmos nos tragicômicos bafejos... Veremos que quem fez as lições de casa está atento ao aprendizado e se depura e recebe cedo as aprovações... Veremos a importância de cada tombo, de cada muro chapiscado no caminho… Veremos que as raras desnecessidades nos emperram, nos acomodam, nos conduzem ao apego... Veremos que tudo ocorre em nós mesmos. Veremos que no pote depois do arco-íris só há ouro e não valores… Veremos que revezaram-se sóis e luas e que nos equilibramos na tênue corda que nos liga às muitas mansões... Veremos, tardiamente, que a jornada é que conta e que nela faltou-nos tal reconhecimento... Veremos por fim e, mais resumidamente, que tudo é como um guri saindo do conforto de casa e indo para o jardim da infância… Veremos que somos espíritos matriculados nesse Pedagogo Planeta e o evento morte é o nosso passar de ano e que o ano escolar é o tempo de Deus... Veremos em tempo, que as graduações nos vinham quando agíamos e não quando apenas respondíamos chamadas, sem sequer nos dignarmos em só levantarmos o dedo... (RAS)
Enviado por (RAS) em 06/12/2017
Alterado em 06/09/2020 |