De tão pouco amor!
Se o céu que você trouxe não se abriu em meu mundo,
Se o jardim que você plantou nada nele desabrochou
Se a semente que você lançou não caiu em solo fecundo
Se o vento que a trouxe foi forte e a tudo de vez arrasou…
Se o sol que você desenhou se pôs atrás do morro,
Se os espinhos das suas flores o meu coração arranhou,
Se a casinha com chaminé era o amor suplicando socorro,
Se nas cores do seu arco-íris a da esperança se desbotou
Se os seus pueris madrigais não quiseram comigo rimar,
Se no seu secreto diário eu nem cheguei figurar,
Se nos seus sonhos de amor o príncipe não fui eu,
Se seu parco amor me foi doce... como doce derreteu.