O beijo da serpente.
Tal e qual bote de serpente, o veneno de quem mente, Se faz tão eficientemente, instantâneo e certeiro!
A vítima rusticamente, às vezes, o bote nem sente, Mas as feridas latentes, trazem o momento derradeiro.
Deixa o ofendido inocente, a mercê e cegamente, De atos vis e dementes, de costumes tão rasteiros!
O que há de comum entre quem mente E uma venéfica serpente? A serpente na defensiva, natural e instintivamente, De repentemente, ataca a gente.
A mentira é, definitivamente, um ardil já recorrente, Em seres decadentes, que possuem sabidamente, insanas e sórdidas mentes!
"Ah, se todas as serpentes portassem chocalhos… Ou se pelo menos, lhas vetassem as auréolas..." (RAS)
Enviado por (RAS) em 21/08/2017
Alterado em 29/12/2023 |