Cristo tende piedade de nós...
Os erros lapidam, os instintos igualam a humanidade, e no livre arbítrio lastram-se joios nos plantios de trigos, nos átrios férteis ou estéreis da Terra. Os atritos moldam e conduzem à rota da sofrível e gratificante evolução. Eis que nesses paradoxos, que beiram ao desvario, os Espíritos em suas incessantes pelejas, nas quais se embrenham para emarem, vibrantemente, princípios e valores éticos, morais e religiosos e que, em titânicos esforços, assumem as cátedras dos quase já insensíveis tribunais das consciências aqui itinerantes e a impor-lhes limites, quase que mecanicamente. Princípios e valores que se escasseiam pela falta de amor e, por muito pouco, esses seres não voltam a urrar.
Tudo isso, toda esse desperdício de energia sugere prenúncio de uma inevitável e irremediável transição, cujo objetivo é a busca de uma profunda regeneração, dessa ingrata raça humana.
Oxalá, meu Deus, tudo ocorra sem mais dor, não seja nada mais traumático que o peso das umbralinas consciências. Oxalá!
Que nessa transição também raie o “novo ser”, Senhor, que tudo se faça conforme a Vossa vontade, eivado do Vosso Amor e do Vosso eterno dom de perdoar. Oremos e vigiemos sempre, para que assim seja!