Nas erratas de amor não há tempo de emendas.
Quando o tempo envolver-te Com as lembranças de nós dois, Quando enfim entender-te O que perdeste com o depois...
Quando a solidão invadir-te E em ti a saudade morada fizer, Quando teus dias tão tristes Levar-te aos prantos, num canto qualquer ..
Quando o convívio que negaste Trouxer-te o remorso precoce, Quando a dor que buscaste Tornar-se de ti tua única posse...
Quando deparares com a frieza Das consequências de tua infeliz decisão Quando tiveres, por fim, a clareza Do que interrompeste em vão...
Quando nada mais motivar-te à vida, Tão longe daqueles doces momentos, Estarão os teus dias a curar-te as feridas E livrar-te dos pesos de tantos tormentos!
Deverias pensar o futuro Como o próximo instante; Deverias no pêndulo certo, Incidir a tua verdade; Deverias calcular as dores Previstas no pêndulo errante; Deverias te ser mesmo importante O que nunca te foi falsidade! Deverias no amor apostar Tua escolha foi decepcionante A ponto de aos poucos findar Com tanto e tão extasiante (RAS)
Enviado por (RAS) em 03/03/2017
Alterado em 22/10/2023 |