Rumos. Se não se expira a mentira, Na pira se estira E se faz apagão... Apegar-se a verdade É viver a realidade, É sair da contra-mão... Se o sonho na essência perece, De não ser sonhado carece, Ou de então, outro sonho sonhar. O sonho que a um só contagia, Não possui a devida magia, Para em outros sonhos agalopar. O sonho sem a doce loucura, É sina que não se atura, Perde-se então a doçura E na triste realidade se amarga. Um sonho para ser duradouro, De longe se avista o tesouro, Em baús revestidos de ouro Em grandezas profundas e largas! O sonho solitário é uma parca ilusão, Ainda mais se montado pela cega paixão, Perdido cavalga, sem rumo e razão... Mas, seu dorso à paz cobiçada conduz, Evitando pradarias que aos incautos seduz. Esse alado corcel, só montado em pelo: - Pois, agarra-lhe a crina e evita perdê-lo! Nas vacilantes escolhas, tão carentes de Luz! (RAS)
Enviado por (RAS) em 20/12/2016
Alterado em 28/06/2020 |