(RAS)

Nem tudo que reluz é ouro. (Mas reluz!)

Textos


Os porões das almas.

"Quando é dado ao homem o sacrossanto cadinho
da plena liberdade, é profético, por ser histórico:
ou ele se perde, ou ele se trai. Na verdade ocorre
muito mais, nele emerge o previsível reino da
soberba e o fatal império da intolerância, a
derrogar-lhe a ética e, no fundo, mata-se-lhe a
essência, sucumbe-se-lhe o caráter e, assim, é
deveras lançado, pela própria ardileza, o homem,  
aos seus previsíveis e profanos escombros,
os quais nada mais são, que as manifestações de 
beligerantes instintos, ainda nos primórdios do 
seu raciocínio.
     Por muito tempo ainda seremos almas errantes, passantes, implicitamente a clamar por algo que nos balize.
     Somos ainda, na verdade, tais quais filhotes de animais desajeitados, sendo, pelas eras, alados e à cata da altíssima angelitude.” 

(RAS)
Enviado por (RAS) em 15/04/2016
Alterado em 04/01/2022


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