Por fim...
Meu coração é pura dor! Há muito não consigo rever a paz que eu tinha. Tudo tão tristemente passam os segundos por mim. Às vezes escurecem-se as vistas e o desatino prevalece. Todos os ranços humanos emergem e me fazem pequeno, Um ser fraco sob a batuta das vis paixões . E bailam os porquês como a zombarem de mim E nenhuma resposta me chega, apenas culpa... Culpa! Como é triste e insuportável esse vazio! Como fui pousar nesse visgo, sabendo que perderia o dom de voar? Mas, eu não sabia... Pra mim era o outra asa que faltava-me, Pra mim na realidade aquilo já era mesmo o céu. Eu sonhei como criança e sou sovado pela ousadia. Sonhos caros desafiam deuses... E recebo a harpia a bicar-me eternamente o fígado . E dizem que todo amor procede de Deus... Então desconheço o que é realmente o amor. Resta-me aprender com os tapas! Surra-me vida, surra-me! (RAS)
Enviado por (RAS) em 24/05/2015
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